O meu amor existe...
'O meu amor tem lábios de silêncioe mãos de bailarinae voa como o ventoe abraça-me onde a solidão termina O meu amor tem trinta mil cavalos a galopar no peito e um sorriso só dela que nasce quando a seu lado eu me deito O meu amor ensinou-me a chegar sedento de ternurasarou as minhas feridase pôs-me a salvo para além da loucura O meu amor ensinou-me a partir nalguma noite tristemas antes ensinou-me a não esquecer que o meu amor existe'12 de Junho, um poema/canção lindo para uma senhora linda...Parabéns irmã...
Lua
Sobre este pano escuro relembro o que de brilhante teve
Meu dia… Tu vestida de crescente creio, ou nova…?
Cheia?! Oh… Qu’interessa a tua veste, o que de
Especial houve foi mesmo tua presença sob a
Estranheza da minha existência… mas qual existência…?
Estou nestes tempos que correm como tu neste
Instante… Opaco… Perdido, mas vivo! Tal como
Tu, passeando por aí sem dar explicações a ninguém…
Minto! Elas são me exigidas…
Existência sim…! Estou bem vivo e acho que começa por aí
A minha batalha egocêntrica que nem teu brilho pode ajudar.
Talvez… Mas meus olhos se inclinam perante tal
Simplicidade de cor que transmites… Soa como as
Notas do ‘Villa’, fluindo na complexidade de um rio que corre…
Complexidade deste meu rio que não pára nem
Destino tem… No teu refúgio continuas a iluminar meu corpo…
“Lua”
(29 Mar. 05 23:27)
Finalmente...
Finalmente… finalmente…
Minha Palma se estendeu perante a Tua como
Se de um acto de coragem se tratasse… Pura magia!
Sim… Teve tanto de automático e puro como o Teu
Olhar carregado, de vida… de paixão… de tudo o
Que esta ‘terra dos sonhos’ nos consegue transmitir…
Do caminho longo e rude, mas por fim gratificante, da
Viagem pela essência dos nossos próprios sonhos que
Por vezes teimam em se indefenir… Mas cheguei a ti…
De uma forma muito especial por uma causa muito especial…
Já valeu a pena minha viagem por tuas terras…!
Algo que meras palavras não conseguem decifrar…
“Finalmente…”
(3 Abr. 05 4:05)
Lisboa I
Lisboa… Essa Lisboa que amanheceu num raiar
Estranho da minha canção, teve sempre algo que
Despontava em mim, como de uma forma mágica e
Sem norte, um olhar caseiro e ao mesmo tempo intruso
Numa paisagem que não era a minha… De meus sonhos…
(17 Fev. 05 1:43)