outubro 11, 2005

Amanhã

‘Agarra-me esta noite que
amanhã continuarei aqui.
Minhas mãos continuarão
a fechar teus olhos e a
brincar em teus cabelos.
Amanhã continuarei aqui
porque os meus braços te
anseiam e a minha alma
espera saber cuidar de ti.
Gosto dos teus dedos no meu
corpo, o teu encostado ao
meu, tanto que consigo sen-
ti-lo quando já lá não está.
Não tens por que sentir me-
do, eu amanhã continuarei
aqui. É uma inevitabilidade
do meu ser, da minha vonta-
de; amanhã estarei por mim,
amanhã estarei por ti e
amanhã continuarei aqui.’