O Baú
E vai a cima… me disseste Mesmo antes do álcool me invadir Não sei o que escrevo, nunca o Soube… Escrevo para quê… Para Quem? Para mim sei eu… E o eu que quer ler? As palavras Tristes são o passado que fechei No baú naquela arca velha Com traças corroendo as paredes da Memória… mas qual memória… Essa já lá vai, pois nunca mereceu Meu verniz que sempre tentou Cobrir a falsa boa imagem De suas paredes… que um dia Chamei de angélicas… Como Num ‘Até Julho’… como Num Até sempre… Louco… Talvez sim! “O Baú” (22 Ago. 05 02:45) |