dezembro 31, 2005

O Baú

E vai a cima… me disseste
Mesmo antes do álcool me invadir
Não sei o que escrevo, nunca o
Soube… Escrevo para quê… Para
Quem? Para mim sei eu…
E o eu que quer ler? As palavras
Tristes são o passado que fechei
No baú naquela arca velha
Com traças corroendo as paredes da
Memória… mas qual memória…
Essa já lá vai, pois nunca mereceu
Meu verniz que sempre tentou
Cobrir a falsa boa imagem
De suas paredes… que um dia
Chamei de angélicas… Como
Num ‘Até Julho’… como
Num Até sempre… Louco…
Talvez sim!






“O Baú”
(22 Ago. 05 02:45)