junho 10, 2005

Lua

Sobre este pano escuro relembro o que de brilhante teve
Meu dia… Tu vestida de crescente creio, ou nova…?
Cheia?! Oh… Qu’interessa a tua veste, o que de
Especial houve foi mesmo tua presença sob a
Estranheza da minha existência… mas qual existência…?
Estou nestes tempos que correm como tu neste
Instante… Opaco… Perdido, mas vivo! Tal como
Tu, passeando por aí sem dar explicações a ninguém…
Minto! Elas são me exigidas…
Existência sim…! Estou bem vivo e acho que começa por aí
A minha batalha egocêntrica que nem teu brilho pode ajudar.
Talvez… Mas meus olhos se inclinam perante tal
Simplicidade de cor que transmites… Soa como as
Notas do ‘Villa’, fluindo na complexidade de um rio que corre…
Complexidade deste meu rio que não pára nem
Destino tem… No teu refúgio continuas a iluminar meu corpo…






“Lua”
(29 Mar. 05 23:27)