maio 26, 2005

Perdido

I

Por entre estas pernas sem ritmo
Sinto o pavor da anestesia sintética
Que me faz repensar no porquê deste
Encanto que não passa de uma solução
Mal expressa pela circunstância do momento.

Pergunto o porquê da vida momentânea
Quando a eternidade nos espera…
Pergunto o quanto é triste estar aqui…
Só… Com tanta dama rodeante… Mas… Só!

Porque é que não surge no meio deste
Vendaval de loucura, neste plano ortogonal da
Dimensão clara da vida… Porquê?
Repensa o teu caminho… Foge dele!
Pois este não passa de um cobarde solitário
Perdido na imensidão deste clima flutuante.

Da paixão misturada com o desejo…

És linda… digo-te! Reclamo-te…
Porque é que o porquê das coisas não surge
Quando mais precisamos dele… Quando precisar de
Meus filhos para responder será tarde…
Ama-me! Preciso de ser amado…
Estou a sofrer… Tal como o pássaro
Abatido do nada que reclama o prémio
Imoral do orgulho. Eu amo-vos…

Obrigado pelo sinal ilustrativo da vossa
Compreensão… Eu sendo o vosso Deus…
Adoro-vos… Apenas isto… Adoro-vos…




“?!?”
(19 Fev. 05 4:33)










II

“Confusão…
Escuro…
Música…
Whisky-Cola...
Sai daqui…

Nada… Nada…”

Nada…! O que vocês foram… o que são…
O que demonstrarão…





“Vazio”
(19 Fev. 05 / 21 Fev. 05 )