maio 25, 2005

Porque um dia fui assim...

Porque um dia fui assim…
Minhas palavras perpetuarão na mais
Gélida gruta que só o velho sábio
Das nossas histórias conseguiu iluminar,
Esse velho que semeou neste finito
Terreno infinito as auras fracas de
Um povo forte, tão forte capaz de
Inclinar-se perante o mais comum dos
Mortais que um dia se terá lembrado
De lhes mostrar o que de alguma
Coisa se passa neste cubo transfigurado em bola…

Ouçam-no! Ouçam-me…
Abram as portas à gruta para poderem escutar
O que de mais verdadeiro ecoa nas paredes
Deste mundo louco pelo nada pelo vazio…
Caramba… O que digo é tão real que a
Mim mesmo fere, e cura perante a hostilidade
Do ser inquietante e ilusório pactuado
Por vós mesmos… Ilusório sim!

Sonhos… É bom sonhar…
É a certeza do momento bem passado sem
Sair do mesmo grau de estupidez…

Olhem para trás, o livro está escrito…







“Porque um dia fui assim…”
(13 Fev. 05 21:52)