Mão
‘...uma mão estendida e um relógio que não pára... Algo com que estamos habituados a lidar Dia-a-dia, abram os olhos... a mão esteve sempre lá, Haja força para a agarrar... quanto ao tempo... sim, Esse parasita ao contrário da lucidez... não morre!’ Olhei para o meu ombro esquerdo e percebi que a mão Não estava lá, eu estava de olhos abertos… sim… Mas Sentia uma presença tão presença tão estranha que minha Lucidez não deixava desdobrá-la (não sei se já morreu mas que de facto tem andado sóbria sim…), ao sabor dos Ponteiros do monótono elemento que alguém se lembrou de Achar no caminho pr’a eternidade… Olhei para o meu ombro direito e percebi que a mão Esteve sempre lá, eu estava de coração aberto… sim… Mas Pelos vistos o coração é falível, talvez não Trabalhe em ‘stereo’… O quanto é duro só entender Agora, depois de tanta volta do tal elemento, que a Mão sempre habitou em meu braço, mas mais duro é Saber que houve quem a tivesse visto, parasse… Vivido… e não a tivesse agarrado… “Mão” (10 Jun. 05 0:23) |
2 Comments:
pior que a dor da cegueira, só a dor da perda. Obrigada pela visita; parabéns pelo espaço tão agradável =)*
às vezes, habituamo-nos [demasiado] a uma presença. de Alguém.
habituamo-nos tanto a isso, que a presença passa a já nem ser notada..
e passa a ser como algo normal, comum. que sempre ali esteve..
mas pode não ficar ali, para sempre..
e quando vai..
oh, dói demasiado.
*
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